Caçagro, II Feira de Caça e do Mundo Rural, no Cadaval




No passado fim de semana tive a oportunidade de visitar a Caçagro, II Feira de Caça e do Mundo Rural do Cadaval. 
Se falar do Cadaval é fácil, falar das gentes do Cadaval é ainda mais fácil. A simpatia e a hospitalidade corre-lhes nas veias. Já por várias vezes tive a oportunidade de o comprovar e esta vez não foi excepção.






Por convite do meu amigo João Pereira, presidente da Associação de Caçadores do Concelho do Cadaval e co-organizadora da feira, desloquei-me do Porto no sábado, tendo em conta que também fui participar na prova de Santo Huberto que se realizaria no domingo e que fazia parte do programa do evento. 





 Esta já é uma "pequena" grande feira. Notou-se o trabalho e a evolução do certame em relação ao ano passado. O numero de expositores aumentou, a sua qualidade e a relação directa com o tema também. Cada vez mais vejo "feiras de caça", onde 90% dos expositores pouco, ou nada, têm a haver com a caça. Neste caso isso não se verificou e a prová-lo está a presença dos vários expositores de artigos de caça, produtores da caça, criadores de cães de caça e rações.



 

Lojas de artigos de caça, marcas conceituadas e muitas curiosidades, estiveram patentes nesta mostra.


                                          

 
Eu? Aproveitei para comprar umas polainas feitas à medida pelo a Arte Caça...












O Mundo Rural também não ficou para trás e os produtos emblemáticos daquela região do Oeste estavam condignamente representados. A pera rocha e os excelentes vinhos fizeram-se representar a alto nível. É com muito agrado que verifico a sua elevada qualidade e o trabalho que tem vindo a ser feito, nestes últimos anos, para que tenham o reconhecimento que merecem no panorâma vinícola nacional.

 Talvez a pensar na vertente didática e nas visitas das escolas, havia uma exposição de animais de quinta. Era uma pequena mostra da vida rural e dos animais que dela fazem parte e que nos fazia, automáticamente, sentir no campo.







Codornizes, perdizes, cabras, patos e perus. Todos tiveram o seu espaço.






 





 Enfim, um bocadinho de natureza, acessível a todos os visitantes.
 













Para quem não passa sem comer uma boa "bucha" (é o meu caso), havia os restaurantes da feira, onde os petiscos tradicionais fizeram as delícias de quem teve o privilégio de os comer.






Desde os vários pratos de caça, até aos caracóis, passando pelo "nosso" cozido à portuguêsa, não faltaram motivos para que a visita à feira pudesse terminar em beleza.






Se me é permitido dar um conselho, caso possam, não deixem de visitar a próxima edição desta feira. Se a III Caçagro mantiver o nível da deste ano, valerá bem a pena.